O fenômeno SUV: quando carro virou questão de estilo e necessidade 

Com modelos cada vez mais tecnológicos e sustentáveis, os SUVs não dão sinais de recuo.

Nos últimos anos, os SUVs (Veículo Utilitário Esportivo) deixaram de ser um nicho de mercado para se tornarem protagonistas nas vendas de automóveis no Brasil. Em 2015, eles representavam apenas 17% das vendas, já em 2024, esse número saltou para impressionantes 48%, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Isso significa que, de cada dois carros vendidos no país, praticamente um é um utilitário esportivo. Mas o que explica esse fenômeno? E, o mais importante para quem depende de projeções: até quando essa preferência vai durar? 

A preferência por esse tipo de veículo parece estar em uma combinação de fatores que vão desde conforto e design até segurança e versatilidade.

Os SUVs, sigla para Sport Utility Vehicle, oferecem posição de dirigir mais elevada, maior espaço interno e aparência mais robusta em comparação com carros de passeio tradicionais, o que transmite um determinado status e praticidade para o dia a dia urbano, e também para escapadas em estradas de terra.

Costumam ser a principal escolha das famílias, que encontram nesses modelos a combinação ideal entre espaço para passageiros e bagagem. 

Outro fator fundamental é a acessibilidade. O mercado brasileiro foi invadido por SUVs compactos com preços a partir de R$ 100 mil, como o Fiat Pulse e o Renault Kardian, além dos já consolidados Hyundai Creta, Honda HR-V e VW T-Cross.

Muitos deles consomem combustível de forma eficiente e têm manutenção mais barata do que os concorrentes, o que os torna competitivos até mesmo com hatches médios. 

A tecnologia embarcada também pesa. Conectividade, sistemas de assistência à condução e até inteligência artificial embarcada estão cada vez mais comuns nos SUVs, especialmente com lançamentos como o Volkswagen Tera. E, com a chegada de modelos híbridos e elétricos, como o Toyota RAV4 Hybrid ou o Jeep Compass 4xe, o mercado começa a oferecer SUVs alinhados com a tendência e necessidade global de mobilidade sustentável. 

Mas afinal, o que futuro guarda para o mercado dos SUVs?  

Há quem pense que essa “moda” dos SUVs vai passar, mas os dados sugerem o contrário. No início de 2025, mais de 50 novos modelos já estavam previstos para lançamento, e as montadoras continuam apostando forte no segmento, inclusive com versões eletrificadas e personalizáveis. A oferta vai desde o compacto urbano até o SUV de luxo, todos com versões automáticas e muita tecnologia. 

Dessa forma, não há sinais de que a dominância dos SUVs vá diminuir tão cedo. Pelo contrário, com o aumento do interesse por modelos híbridos, conectados e versáteis, o segmento deve manter sua força por pelo menos mais uma década.

A preferência do consumidor, por hora, está consolidada, e o mercado está pronto para atender (e até estimular) essa demanda. Portanto, eles vieram para ficar. E, com a constante evolução em design, tecnologia e eficiência, esse certo domínio ainda vai longe. 

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